A África além do imaginário eurocêntrico

 

Rogério Almeida (INT), Ulrich Koffi (Associação de Estudantes Africanos da UnB), Virgílio Almeida (INT), Manoel Mendes (CCN) e Renísia Garcia (Neab/Ceam) compuseram a mesa de abertura. Foto: Luis Gustavo Prado/Secom UnB

 

A terceira edição da semana da África trouxe como temática: A África além do imaginário eurocêntrico. O evento foi rico de atrações culturais, oficinas, palestras, feira de artesanato, apresentações musicais com danças típicas e também um torneio de futsal.

 

A Semana da África ocorre desde de 2017 na Universidade de Brasília, em comemoração ao Dia Mundial da África, que é realizada em 25 de maio de 1963, data que foi criada a organização de unidade africana (OUA) na Etiópia, e que teve como objetivo defender e emancipar o continente africano. A programação neste ano aconteceu entre os dias 20/05 a 25/05 de 2019.

 

O evento foi composto por inúmeras palestras, dentre elas foram abordados diversos temas, como ”Invisibilidades de culturas africanas na academia: representações e ações”, ministrada pela professora doutora Lúcia Barbosa. A palestra trouxe algumas questões de como afirmar e reafirmar a permanência de estudantes africanos dentro da universidade e a necessidade de fazer rodas de conversas, oficinas, palestras e conferências sobre a temática durante todo ano e não apenas na semana da África. Lúcia também destacou a importância de resgatar o projeto de divulgação das culturas africanas nas escolas de Brasília.

 

A terceira edição da semana África trouxe algo muito especial para as/os alunas/os africanas/os. Primeiramente pela temática, já citada acima. Segundo pelo fato de ser a primeira vez que as/os estudantes africanas/os realmente puderam tomar a frente na organização do evento. De acordo com o aluno Alban Zossu: “A primeira tentativa foi de desconstruir o estereótipo que sempre foi colocado sobre a África de uma forma geral, e cada um vai trazendo uma ideia de desconstrução”. Assim elas/es abordaram na programação da semana várias discussões através das palestras e oficinas para desconstruir os estereótipos que as pessoas ainda têm sobre África.

 

Dança no Restaurante Universitário animou o público na segunda-feira (20). Foto: Luis Gustavo Prado/Secom UnB